Por exemplo, a somalense. Essa possui folhas mais finas, alongadas e menos brilhantes que a obesum. As nervuras são mais claras e o aspecto geral é mais acinzentado. Os caules são mais ramificados e a planta tem a forma "arbórea". As flores são menores, pequenas, com a garganta bem comprida e aberta, os riscos partem do centro até a base das flores. Originou os híbridos cujo nome em geral leva o nome "star", como "net line star" e "star of hope". O caudex é o menor, em compensação a planta chega a quase cinco metros, tendo um crescimento em geral mais rápido que das outras Adenium. O caudex é cônico e claro. É originária da Somalia, Kenia e Tanzania. Em quesito de água, gosta de mais do que o comum, e o sol deve ser intenso. É a mais suscetível ao frio.
somalense
somalense
Adenium socotranum. Essa possui folhas sem brilho e mais arredondadas na pontas, na forma de uma pêra. Cresce muito lentamente, tem em geral aspecto atrofiado e muitos caules de desenvolvimento incompleto, ou apenas um único caule. Perde muitas folhas após/durante a floração. Possui crescimento lento, em em geral, não alcançam grandes proporções. As florações também são menos abundantes. Originária da Ilha de Socotra.
socotranum
socotranum
Adenium boehmianum . Essa espécie possui folhas grandes, inclinadas para baixo, com pouco brilho, levemente sinuosas/frisadas, que escurecem durante a floração. As flores são em geral claras, compridas, com o miolo mais escuro, e ocorrem em grupos (as anteras estão escondidas, são curtas, pouco visíveis); as folhas, as maiores da espécie. Arbusto baixo, o caudex pode tornar-se retorcido. Nativa de Namíbia e Angola.
boehmianum
boehmianum
Adenium arabicum. Essa espécie é muito similar a obesum, mas possui caudex maciço, crescimento rápido, folhas arredondadas ou pontiagudas e bem brilhantes, escuras. É, além da obesum, a espécie mais comercializada, pelo bom crescimento e tamanho. As podas permitem uma planta compacta e multigalhada em pouco tempo. As flores, contudo, não são tão vistosas. Outro atributo importante é a cor da "pele" da planta, variando entre o bronze, o negro, o cinza e o esverdeado. Nativa do Yemen e Arábia Saudita.
arabicum
Adenium oleifolium. Essa variedade é a de menor crescimento, tem folhas muito fininhas, claras e compridas, sendo a menor do gênero. Nativa da costa sul-africana e encontrada em especial em Botsuana.
oleiflorum
oleiflorum
Adenium crispum. Essa variedade possui folhas finas e crespas, como diz o nome. Astes finas e frágeis, flores com pétalas torcidas para trás, riscos escuros/avermelhados partindo do centro para as pétalas. O caule em geral é subterrâneo, mas no cultivo é posto para fora; possui a forma esférica e coloração marron. Precisa de temperaturas médias, morre com calor intenso. Hibridizada com a somalense e a arabicum, produziu flores multicores e rajadas, com as pétalas em geral pontudas, e não plissadas. Originário da Somália.
crispum
crispum
Adenium multiflorum. Essa variedade, nativa de Moçambique e do Zimbabue, possui muitas flores em sua curta floração. A planta é média, as flores possui as guias de néctar e as anteras (aqueles três pelinhos dentro da garganta) muito compridas, indo para fora da garganta, que é rajada de vermelho. As flores também possuem pétalas bem crespas. Quando fica lotada de flores pequeninas, perde todas suas folhas, que são as segundas maiores do gênero, e levemente retorcidas como a boehmianum.
multiflorum
multiflorum
Adenium swazicum . Essa variedade ocorre na Suazilândia, e tolera frio como nenhuma outra, até mesmo geadas leves. As folhas são aveludadas e sem brilho, claras. As astes são fracas e o caudex tende a ser subterrâneo. As anteras ficam dentro do tubo, como as boehmianum. Originou diversos híbridos, em especial o de cores firmes ou os mais tolerantes às regiões temperadas.
swazicum
swazicum
Espero que essas informações sejam úteis. Caso queira usar minhas publicações em outro sítio, favor me comunicar.
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